“Hades”

O peso dos meus olhos de fogo queimaram-te a alma.
O calor que julguei combustível extinguiu-lhe a vida.
Não havia qualquer fardo em minhas linhas,
qualquer maldição em meu ventre.
O poder nato em meu pulso é intensidade, não desespero.
O calor dos meus lábios bem diziam o teu nome, como Hades o
fizera por Perséfone durante a espera da colheita.
Com palavras, antes, jamais proferidas recitei para ti a mais bela e doce poesia.
Foste pioneiro numa estrada que, sem se dar conta, carregaste contigo.

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