Na primeira vez imersa nos teus olhos, sob o calor dos teus lábios,
fiz-me tua mulher. Mulher minha que, de boa graça, dou-lhe
embriagada em mansidão.
Na força do teu enlace vi-me espelhada em teu olhar – lânguida, doce, tua.
Posse como nunca fora antes.
Hoje tua presença é toda presença, de dimensão absoluta e ainda assim mutante.
Agora estou você. Um novo querer onde só há o desejo de mais.
Sem pretenções de um amanhã, contudo, na certeza de que ele virá.
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